quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

O grande firmamento


Meus olhos se viram para o céu na esperança de contemplar estrelas.
Se deixam levar pelo brilho prateado da lua, se prendem à luz diáfana das estrelas que viajam por anos luz até meus olhos curiosos.
Fico extasiada com essa promessa de vida e futuro que o universo incontestavelmente nos apresenta todas as noites.
E mais uma vez me curvo diante da grandiosidade de Deus, o engenheiro supremo que criou uma maravilha tão imensa que nada ou ninguém pode imitar.
São tantos corpos num firmamento que parece um mural de criança, com pequena colagens de planetas, asteróides, cometas e outros mistérios nunca antes imaginados.
Tanto a se desvendar e conhecer, tanto a aprender.
Me torno pequena, menos que um grão de areia numa vastidão sem limites e, não me canso de imaginar que, um ser tão minúsculo como eu pode se tornar num mostro, que destroi o mundo ao seu redor.
Sem respeito pelas outras espécies. Um quase parasita da vida ao seu redor.
Que quer mais!
Conhecer outros mundos para também destrui-los.
Dominar civilizações que lhe são insignificantes.
E ainda, este ser tão mesquinho tem coragem de fazer filmes com alienígenas malvados.
E me questiono, onde afinal estão os vilões?
Aqui onde se destroi a própria casa?
Ou lá em cima.....
Nesse firmamento sem limites, onde não existe histórico de povos que se mataram?
Fica difícil dormir com esta dúvida.
E me deixo ficar por mais um tempo apenas contemplando esse céu iluiminado.

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