quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

FRIO NA ALMA- segunda fase
Novamente a primavera está chegando
mas é enorme demais a angustia em meu peito.

As ameixas em flor rodopiam levadas pelo vento
pétalas minúsculas caem como sereno sobre mim
andorinhas selvagens vagam pelo céu.
borboletas colorem o infinito.
O desejo reacende a esperança de reatar laços que não foram rompidos
a estrada distante leva meus sonhos
e me perco numa busca quase eterna.
Oh! Como é doce o frescor da relva na primavera
onde quer que meus pés me levem só encontro campos verdes e flores por desabrochar.
O sol com seu brilho forte marca o início de novas pedras.
novos amanhecer e descobertas que devem vir com as abelhas que passeiam.
enquanto os pardais pertubam o silêncio das árvores
constroem seus ninhos em recantos secretos.

E meu coração indeciso se perde no perfume de amores perfeitos silvestres
que trazem tantas lembranças de primaveras passadas
outros sonhos, outras raízes e cheiros quase iguais.
Que vão permanecer sempre na lembrança
me instigando a procurar a estação certa para meu coração
onde os sentimentos permaneçam seguros de sua escolha
Como este clima que envolve o ambiente ao seu redor.
Enquanto minha alma permanece no frio.










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