quinta-feira, 23 de maio de 2013

A dor e a solidão do animal abandonado

Quando meu gato Muleke desapareceu, fiquei muito triste, depois de procura-lo por dias sem solução, ea ASPAN-Bicho Bom me doou essas duas fofuras ai. Laila a mais pelula e Lilica a de pelo liso.Isso foi dia 1o. de maio e elas cabiam cada uma na palma da minha mão e agora pesam cada uma 1kg e fizeram 2 meses neste último dia 22 de maio. São o meu xodó. Mas elas não são obesas. é tudo puro músculo de tanto brincare ter carinho....... 


SEM LAR E AO RELENTO
 
A dor e a solidão do animal abandonado
 
100% dos animais que vivem hoje nas ruas, um dia já tiveram dono e as entidades que  os recolhem não recebem o devido apoio do Poder Público apesar de abandonar e maltratar animais ser crime previste em lei
 
REPÓRTER
Janete Araújo
 
IPATINGA – Pesquisas do setor  aponta que nos últimos 10 anos houve um aumento de 6% do número de famílias que têm cães e 3% gatos. Mas o maior problema que leva ao abandono dos animais é que as pessoas não pensam ao adquiri-los que aquele filhotinho fofo de hoje vai se tornar em um cão ou gato adulta daqui há algum tempo e terá uma sobrevida entre 10, 12 ou até 15 anos, e é de responsabilidade do dono garantir o seu bem estar até o fim de seus dias. Por dificuldades financeiras, falta de paciência  e uma série de outro motivos esses donos  acabam maltratando seus mascotes de forma cruel até o ponto de abandona-los em uma rua qualquer, sem qualquer tipo de defesa. Mas se esquecem  que os animais são sensíveis, sentem dor, medo, ansiedade, depressão. Sentem falta daquele que um dia foi o seu maior ídolo, seu dono. Estes são crimes escondidos, à sombra de uma legislação inadequada. E muitas vezes quem sabe da maldade que está acontecendo não denuncia evitando assim o cadastro e investigação de um crime horrendo contra um ser indefeso.
 
O veterinário Rômulo Edgar, tem uma clínica no bairro Iguaçu e conta que 100% dos animais que vivem hoje nas ruas, um dia já tiveram dono e que é quase impossível fica recolhendo todos. Diz ainda para um filhote não consegue sobreviver nas ruas e todos que são abandonados acabam morrendo.“Muitos proprietários são despreparados para possuir um animal. Têm pouca ou nenhuma noção a respeito de comportamento de cães e gatos e não respeitam suas características. Eles interpretam que seus animais estão agindo de acordo com a sua forma humana de pensar. E acabam abandonando seus bichos de estimação. Os filhotes acabam morrendo pois não sobrevivem na rua”, conta o veterinário que diz que em sua clínica ele cuida de alguns animais que seus clientes trazem ou ele mesmo encontra. Mas se alguém chega aqui com um bicho eu sou contra, ou a clínica acaba virando um depósito de animais abandonados e esse não é o propósito. E geralmente e cliente que encontra o animalzinho ferido, a gente ajuda pois ele tem a intenção de adotar depois. Os que eu encontro, eu cuido e procuro um dono que também  podem ser meus cliente”, observa Rômulo Edgar.
 
Perninha e Tetéia
Ele ainda conta que recentemente pegou um cão de rua que está em tratamento e que teve que ter a perna amputada próximo ao fêmur.  Ele acabou ganhando o apelido “Perninha”. Coincidentemente também está em tratamento uma cadela encontrada na rua com o mesmo problema de “Perninha’, ambos se feriram em atropelamento ficaram com o osso exposto e o local deu bicheira pois viviam na rua e quando chegou  até Rômulo Edgar, o veterinário não tem outra opção que não fosse amputar a perna da cadela na altura da coxa  que carinhosamente ganhou o nome de “Tetéia” que vem se recuperando bem e ambos os animais viraram amigos, Rômulo Edgar conta que uma cliente da clínica que encontrou o Perninha está aguardando os dois cães ganharem altas pois pretende adotar os ambos. “As histórias são parecidas e comoventes  e a cliente decidiu não separar os dois cães que viraram amigos depois que chegaram aqui na clínica”, observa.
Ele ainda diz que casos de atropelamentos de cães e mais raros que de gatos. “O cão consegue olhar para os dois lados da rua a calcular a distância antes de atravessar. Já o gato atravessa correndo sem medir os risco e normalmente recebem o choque direto dos veículos e dificilmente sobrevivem”, analisa o veterinário
 
O primeiro contato
 
Para Rômulo Edgar, as pessoas precisam tomar muito cuidado  ao aproximar de um animal de rua pois ele pode atacar, não por ser um bicho perigoso, mas por estar amedrontado diante dos maus tratos sofridos. A aproximação deve ser lenta e cuidadosa. “Se for possível, leve-o diretamente para uma clínica, para que um médico veterinário possa avaliar seu estado geral de saúde. Se ele estiver bem, e você puder levá-lo para casa, cuide dele até encontrar um novo lar. A partir do momento que você recolheu um animal, a responsabilidade é sua. Observe-o por 48h  para ver se ele está se alimentando e providencie as devidas vacinas”, explica  Rômulo Edgard.
Para os cães atualmente há disponível as vacinas polivalentes (que protegem contra diversas doenças numa só vacina), que são conhecidas como óctupla (V8), déctupla (V10) ou sextupla (V6). E as monovalentes contra Giárdia, Tosse dos canis, Leptospirose, Leishmaniose e Anti-rábica.Também existe as polivalentes felinas,  entre elas a tríplice (V3),  a quádrupla (V4)  e a quintupla (V5) além da Anti-rábica.
Existe hoje cerca de um cão para cada 10 habitantes de uma cidades, mas o número de gatos é menor. E segundo o veterinário Rômulo Edgar as clínicas e consultórios veterinários da região têm em sua maioria 90% de clientes cães e 10% gatos.
Uma única cadela pode dar origem direta e indiretamente a 67.000 cães por um período de 6 anos, levando-se em consideração que cada ninhada tenha em média 5 cãezinhos.
Dois gatos (macho e fêmea) que cruzam durante dois anos, produzem 80 milhões de filhotes. (Lembrando que as gatas têm 4 cios por ano, a cada 3 meses).
 
Os mito da Toxicoplasmose e da castração
 
Rômulo Edgard diz que muitas pessoas acreditam ainda que é necessário que a gata ou a cadela ter a primeira cria para só depois castra-las ou as fêmeas desenvolveriam câncer . “Isso é mito, os animais podem ser castrados entre quatro e seis meses sem qualquer problema. E a castração é uma solução para a superpopulação de animais errantes, são os cães e gatos que têm casa mas vão para as ruas e depois retornam. Nos Estados unidos 80% os pets são comercializados já castrados  80%”, analisa.
O veterinário diz também que muitos médicos pedem para as pessoas, principalmente as mulheres grávidas se livrarem  do seu cão e do seu gato- o que é mais um fator gerador do abandono de animais- devido o contágio pela toxoplasmose, conhecida também como “doença do gato”. Se o seu animal nunca comer carne cru, ele jamais vai desenvolver a doença.  O toxoplasma só consegue produzir oocistos infectantes no intestino do gato. O cão não transmite toxoplasmose.
Os gatos contraem toxoplasmose por comerem carne crua ou caça (ratos, p ex.) que  esteja infectada deste parasita. Neste caso os gatos excretarão pelas fezes oocistos infectantes 3 a 10 dias após a ingestão de tecidos infectados. Esta excreção pode durar até 14 dias após a 1ª exposição do gato ao parasita.  Os oocistos excretados nas fezes transformam-se em infectantes apenas1 a 4 dias após a excreção e podem permanecer assim no meio ambiente por vários meses. Se você eliminar as fezes do gato diariamente da caixa de areia, especialmente se usar luvas, bem vê que o risco de contrair toxoplasmose é mínimo”, explica Rômulo Edgar acrescentando que comida de cão e gato é ração e água. Eles não precisam de mais nada pois a ração de boa qualidade é balanceada e tem todos os nutrientes que eles precisam. Basta só variar o sabor, não precisa dar mais nada para os animais e eles serão saudáveis. E animais adotados têm um carinho ainda mais especial, principalmente no olhar que parece que estão sempre nos agradecendo pelo nosso gesto em te-los acolhido” , salienta o veterinário.
 
Órgãos públicos devem participar mais
 
Para ele o poder público deveria ajudar e dar mais apoio às entidades protetoras dos animais, já que a maioria não conta com ajuda financeira e nem estrutura adequada,  fazer também campanhas nas escolas para que conscientizar as crianças sobre a guarda responsável de seus pets. Além disso, o veterinário analisa que os órgãos públicos poderiam promover ações de incentivo a doações. “Sacrificar, para mim, só em último caso, quando o animal está sofrendo com algum tipo de doença que não tem tratamento ou idoso demais. No mais o poder público deveria incentivar e participar ativamente dos processos de adoções dos animais abandonados”,  
 
 
Entidade protetora dos animais
 
A ASPAN/Bicho Bom  – Associação de Proteção aos Animais Francisco de Assis do Vale do Aço,  existe há 10 anos e nasceu qa iniciativa de um grupo de cerca de 30 amigos que se reuniram em 2003 na casa de Nely Morato Ferreira vice- presidente da entidade no bairro Areal em Ipatinga, preocupados com os maus tratos que os animais da região vinham sofrendo,  principalmente aqueles que eram largados nas ruas,  sem que houvesse alguém para tomar uma providência. De lá para cá, dos 30 fundadores iniciais da entidade de proteção aos animais, ficaram pouco mais de meia dúzia, a presidente é Cláudia Altino Mecheti. São todos voluntários de  Timóteo, Ipatinga e Fabriciano.
Segundo a voluntária Roberta Célia Alexandre,  Secretária geral da  ASPAN/Bicho Bom, o relatório da ASPAN comprova a importância da entidade: De janeiro a outubro de 2012,  dos animais, entre cães e gatos recolhidos, a entidade  conseguiu  que 51 animais fossem encaminhados á adoção; que 21 animais fossem abrigados e socorridos;39 animais foram vacinados e vermifugados;
09 animais foram tratados; 09 animais foram castrados; e ainda a ASPAN – Bicho Bom doou08 pacotes de 25kg de ração.
Já neste ano, 2013 de janeiro até dia 05 de maio, os dados também são positivos entre os animais (cães e gatos recolhidos), sendo que 47 animais foram encaminhados á adoção;47 animais foram vacinados e vermifugados;10 animais receberam tratamento veterinário;02  animais foram castrados e houve a doação de 03 pacotes de 25kg de ração para pessoas que criam animais que moravam nas ruas.
 
As doações
 
Roberta Céliaque é voluntária da entidade como os outros participantes,  e fala que adinâmica da Associação consiste em recolhimento de animais abandonados pelo seus donos e que vivem nas ruas, aqueles que vitimas de maus tratos por parte de seus donos, doenças diversas, atropelados, fêmeas com filhotes. “Os animais recolhidos primeiramente vão para lares temporários de voluntários da associação.Depois de receberem assistência os bichos são  encaminhamento para adoção, mas  ele só vai para a adoção depois de estar em boas condições de saúde”, explica a secretária–geral.
Ela diz ainda a ASPAN, todo 1° e 3° domingo de cada mês monta uma barraca, na Feirate em Ipatinga, para onde são levados os animais recolhidos e em condições de serem adotados para que a população possa escolher o seu pet. “Além das doações de animais, pedimos que as pessoas juntem e levem latinhas para que possamos vender e pagar mais tratamento de animais abandonados” Os animais colocados para adoção são tratados, vacinados e vermifugados e castrados. Uma opção que a entidade utiliza é ajudar com doação de ração, pessoas anônimas que também recolhem animais abandonados, e dessa forma evitar que mais bichos continuem perambulando pelas ruas do Vale do Aço.
 
Abrigo nem sempre é a solução
 
Para Kenya Azevedo também membro voluntário da Aspan Vale do Aço “Os canis municipais geralmente não se dispõem a acumular animais e gastar com alimentação e medicamentos até que apareça um filho de Deus para adotar aqueles seres. E o que acontece com regularidade é o sacrifício da população de animais errantes saudáveis. Isso não resolve o problema do aumento populacional de cães e gatos e desrespeita o Artigo 32 da Lei Federal nº 9.605, de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). O que fazer? Os municípios devem sim, investir na castração destes abandonados e de outros da população de baixa renda que não podem pagar para esterilizar seu animal”, salienta para prosseguir em seguida. “Com certeza, a existência de um abrigo de animais favorece o abandono. A Aspan tem um trabalho com foco na educação e conscientização das pessoas. Fazemos palestras sobre guarda responsável em escolas, feira para adoção de cães e gatos, doação de ração para os menos favorecidos que tem vários animais, castrações e resgate de alguns animais mais debilitados. Um bicho atropelado, doente, feio, ninguém quer pegar. É preciso que as pessoas entendam que a nossa ação é voluntária. Não recebemos nenhum auxílio do município, do estado e nem da iniciativa privada para o que fazemos. Deveríamos ser mais valorizados por isso. Afinal a nossa ação tem utilidade pública”, destaca Kenya.
 
 
Uma história comovente

A presidente da ASPAN também abriga animais em sua casa. “Minha casa tem espaço para, no máximo, quatro bichos. Mas já abriguei sete filhotes e três cães adultos ao mesmo tempo”, lembrou Cláudia, afirmando que é difícil encaminhar os animais para adoção. “Em 2011 recolhi um chow chow de quatro anos em Santana do Paraíso. Tinham furado o olho dele e enfiado agulhas em seu órgão genital. Passei a noite toda chorando e cuidando dele”,  contou ela, que queira ficar com o chow chow. “Eu queria, mas não podia. Afinal um chow chow é adotado facilmente, então teria que deixar espaço vago na minha casa para receber outras raças que não têm saída rápida. Foi difícil, mas tive que abrir mão”. 
A divulgação
 
Além da adoção pela Feirarte,os animais recolhidos podem ser adotados também pela divulgação que a associação faz ainda:
 pelo Facebook da Aspan:   Aspan- Vale do Aço http://www.facebook.com/pages/Aspan-Vale-do-A%C3%A7o/128255934004764?fref=ts  e também do Meu amigo Cão: http://www.facebook.com/meuamigocaoipatinga?fref=ts  , com fotos dos animais e contato da pessoa que está com ele. Depois que os bichos são adotados é feita uma a fiscalização para se saber se eles estai bem em seus novos lares
 
A sobrevivência da ASPAN
temos o associados que fazem deposito na conta da Aspan, que são poucos, vendas de produtos feito pela Aspan, e tem muita doação. O número da conta para que quiser fazer sua doação financeira: 
Banco do Brasil AG:2864-9, Cc: 30702-5, Variação 51 APAFA
 
 
O QUE DIZ A LEI
Abandonar ou maltratar é crime animais dá punição se houver denúncia
Esse era meu gato Muleke, com 4 meses e pesando1,600kg quando desapareceu da minha casa misteriosamente, sendo que não tinha hábito de sair de casa. Nesta foto ele está na janela olhando a paisagem.
 Caso você veja ou saiba de maus-tratos cometidos contra qualquer tipo de animal, não pense duas vezes: vá a delegacia de polícia mais próxima para lavrar boletim de ocorrência ou, se preferir, compareça ao Fórum para orientar-se com o Promotor de Justiça (Promotoria de Justiça do Meio-Ambiente. A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605 de 1998 (Lei de Crimes Ambientais). É importante levar com você uma cópia do número da Lei (no caso, a 9.605/98) e do Art. 32 porque, em geral, as autoridades policiais nem tem conhecimento dessa lei. Leve também o Art. 319 do Código Penal, caso  a autoridade se recuse a abrir o Boletim de Ocorrência.
O Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98 diz que é considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, doméstico ou domesticados, nativos ou exóticos. A pena para este crime - Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1°. - Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Parágrafo 2°. - A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1(um) sexto, se ocorrer a morte do(s) animal(s).
Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são: abandono;manter animal preso por muito tempo sem comida e contato com seus donos/responsáveis;deixar animal em lugar impróprio e anti-higiênico;envenenamento;agressão física, covarde e exagerada;mutilação;utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;não procurar um veterinário se o animal estiver doente.Isto serve para os animais domésticos mais comuns como cães, gatos e pássaros, também cavalos usados em trabalho de tração (aquelas carroças muito comuns nas ruas de grandes cidades), além de animais criados e domesticados em sítios, chácaras e fazendas. Animais silvestres estão inclusos nessa Lei, possuindo também Leis e Portarias próprias criadas pelo IBAMA.
 
Como denunciar
 
Assim que o Policial ou Escrivão ouvir seu relato sobre o crime, a ele cabe cumprir a instauração de inquérito policial. Exija falar com o Delegado responsável, que tem o dever de lhe atender e de fazer cumprir a Lei.
Caso ainda assim não consiga atendimento satisfatório, denuncie ao Ministério Publico do meio ambiente. Para tanto, anote o nome e a patente de quem o atendeu, o endereço e número da delegacia, o horário, data e faça um relato em duas vias, pedindo para protocolar uma delas. Se você estiver acompanhado de alguém, este poderá ser sua prova testemunhal para o encaminhamento de queixa ao MP.Tudo o que você conseguir como fatos e provas devem ser anexados junto à ocorrência para auxiliar no seu B.O.: relatos de testemunhas, fotografias, laudo veterinário, placa do carro que abandonou o animal, etc.
 
Outros dados
54% dos proprietários de cães são emocionalmente dependentes de seus animais. A razão mais comum para a propriedade de um animal de estimação parece ser a presença de crianças entre 6 e 17 anos.Estudos mostraram que as pessoas que expressam pouca afeição por animais de estimação, também expressam pouca afeição por pessoas.Um estudo do Pet Food Institute dividiu os proprietários de animais de estimação em 3 grupos. O grupo de Animais de Estimação para Crianças(29%) viam seus cães como guardiães e colegas de brincadeira para seus filhos. Os “Amantes de Cães” (30%) viam seus cães como companheiros. Os Desinteressados por Animais de Estimação (41%) viam seus cães como servindo principalmente para propósitos funcionais.
 

 
No Vale do Aço órgão públicos estimas que existam cerca de  52.725 mil cães e gatos que possuem donos
 
Segundo a  coordenadora de Controle de Endemias da Prefeitura de Fabriciano, Amanda Fernandes, a  estimativa é que a população de cães corresponda a um percentual de 13,5% da população humana da cidade que são 104.637 pessoas. Com base nisso, a população canina gira em  torno de     cerca de 14.125 cães e que a população felina é de 10% da população canina, portanto, em média temos cerca de 1.400 gatos.
Segundo ela não é  possível mensurar a quantidade de animais que vive nas ruas, poisessa quantificação é dificultada porque a cada dia mais cães são abandonados nas ruas pelos seus donos. O município conta com um local que possa abrigar os animais de rua que são recolhidos que o  curral municipal funciona também como canil.
Lá  são recebidos apenas animais que estão em fase terminal de doença ou que são agressivos e agrediram alguém. Nos casos de animais doentes, o médico veterinário analisa o animal e ser for necessário a eutanásia, esta é feita imediatamente. Quando o cão foi para o curral em função de uma agressão, fica sob observação num período de 10 a 15 dias, que é o tempo necessário para desenvolvimento de sintomas de raiva.
A prefeitura  não conta com  nenhuma campanha que incentive a adoção de animais, quando ocorre os casos de recolhimento de cães sadios, o que raramente acontecem, o médico veterinário e os funcionários do próprio setor encaminham os animais para adoção.
O Controle de Zoonoses da Prefeitura de Ipatinga incentiva à adoção de animais abandonados e todos os cães e gatos recolhidos no município são avaliados e acompanhados pela equipe veterinária da Secretaria de Saúde. A lista de cuidados inclui testes para leishmaniose, vacina contra a raiva, aplicação de vermífuga. Enquanto aguardam a adoção, os animais sadios ficam no canil municipal. Já os animais agressores e/ou doentes são mantidos em observação em local separado. Além de contribuir para a manutenção da saúde pública, a adoção de cães e gatos é simples, rápida e não custa nada. Em paralelo, os técnicos da seção de Zoonoses de Ipatinga também trabalham no processo de conscientização, mais conhecido como posse responsável.
População animal
Como nunca foi realizado um senso de animais em Ipatinga, não é possível mensurar a população de cães e gatos. Para efeito de cálculo da população canina preconiza-se a porcentagem de 13,5% da população humana e o número de gatos é de 10% sobre a população de cães. Considerando que Ipatinga tem cerca de 240 mil habitantes, o total de cães é de 32 mil e de gatos 3,2 mil.
 
Também não há precisão do número de animais que hoje vivem nas ruas. Atualmente, a Secretaria de Saúde já trabalha no projeto de implantação de uma nova sede para o Centro de Controle de Zoonoses.
Segundo dados  da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Timóteo, seguindo os  dados da última campanha da vacinação anti-rábica que foi realizada no município pelo serviço de Zoonoses em 2012, são vacinados aproximadamente 12.000 (doze mil) animais, entre cães e gatos.
Não existe ainda um levantamento sobre  quantidade de animais que vivem nas ruas, mas, estima-se que existam 5% de animais abandonados no município, com base no número de animais vacinados, ou seja, aproximadamente 600 cães e gatos fazem parte da população de animais errantes. O município não  conta com um local que possa abrigar os animais de rua.


  
Tirar cochilo juntinhas é melhor fica mais quentinho....não é Laila e Lilica???rrsss

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