segunda-feira, 11 de março de 2013


Devemos ser desconfiados como os gatos
Janete Araújo

Vivemos em um momento que não sabemos que é amigos e quem nosso inimigo. Quem poder e quer nos ajudar e quer  saber qual tipo de informação  que somos portadores para usar isso em nosso desfavor. Todo cuidado é pouco.
Devemos fazer como os gatos, que são desconfiados, ariscos e arredios por natureza, confiam em seu sexto sentido. Como eles, precisamos estar sempre atentos a nunca nos descuidar e ser desconfiados.
Estar sempre alertar ao perigo é garantia de manter o mal afastado, e deixar longe de nós a perversidades que nos ronda em motos usando capacetes e luvas, disfarçados em sua covardia. Não podemos nos deixar pegar desprevenidos.
Devemos denunciar todo e qualquer fato suspeito que nos ocorrer para as pessoas de nossa confiança e que possa nos ajudar ou nos servir de testemunha.
Assim ninguém vai falar depois, já tarde demais, que não tinha conhecimento que fomos ameaçados. Tomemos precauções enquanto é tempo, sem nos tornar medrosos ou neuróticos.
E vamos fazer aquilo que nossa profissão pede de nós, cumprir a nossa vocação que é apurar e denunciar sempre as agruras, as corrupções, os fatos errados, até que a justiça seja feita. Afirnal muitos dependem de nós, somos a voz daqueles que não tem vez e voz e não podemos nos calar perante a omissão ou ameaças. Há muitos que precisam de nós para ter seus direitos garantidos e vários crimes somente são punidos  porque estamos observando e cobrando. Calar a nossa voz é voltar ao passado e retrocesso é para os medíocres que temem o desenvolvimento e a modernidade.
O mal não pode vencer o bem e a impunidade muito menos, cabe a nós dar a sociedade dar a sociedade a resposta que ela merece e estar onde seu olhar não alcança. E se tivermos medo não poderemos cumprir essa sagrada missão.

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