sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

RPM

MIIIIINHAAA NNOOOOOOOsssssaaaa....eles foram sssuuuucessssooooo na década de 80, umas músicas super cheias de mensagens rebeldes para préadolescentes que como eu achavam que queria ser logo adultos e viver a própria vida sem ter que responder ou dar satisfações a ninguém e aos pais principalmente. Me lembro de ter matado aula para ir ao "UAI" que ocorreu aqui no Ipatingão e lá estavam eles: RPM, eu tinha uns 12 ou 13 anos na época e foi uma luta para entrar no estádio. Depois apanhei muito quando minha mãe descobriu, mas valeu a pena, ai,ai ver o Paulo Ricardo era tudo para mim naquele tempo.......
Se você não sabe ou lembra, taí um poquinho da história deles:



RPM

Revoluções por Minuto (também conhecida somente por RPM) era um grupo de rock brasileiro surgido em 1985, tendo sido um dos mais populares do país nos anos de 1986 e 1987. Foi um dos grupos mais bem sucedidos da história da música brasileira. Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da industria fonográfica brasileira. A suposta visão crítica e bagagem cultural do letrista Paulo Ricardo foi um argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de 3 milhões de discos em sua carreira.
Formação
Tudo começou em 1976, em São Paulo, quando Paulo Ricardo namorava Eloá, que morava em frente à casa onde Luiz Schiavon ensaiava com May East. O casal resolveu um dia visitar os vizinhos, que estavam num ensaio crucial que decidiam entre cantar em inglês ou português. Paulo Ricardo deu seu voto, opinando pelas letras em português e assim conheceu Luiz Schiavon. Neste dia conversaram muito sobre música. Paulo estava começando sua carreira como crítico musical e Schiavon era um pianista clássico. Schiavon buscava um novo caminho, mais popular, mas sentiu dificuldade em encontrar alguém. Foi assim que Paulo recebeu o convite para integrar o "Aura", uma banda de jazz-rock que ainda tinha Paulinho Valenza na bateria. Depois de três anos de ensaios e nenhum show, Luiz encantou-se pela música eletrônica e pela tecnologia de novos sintetizadores, enquanto Paulo decidiu morar na Europa – primeiro na França e depois em Londres, de onde escrevia sobre novidades musicais para a revista Somtrês e se correspondia com freqüência com Schiavon. Este choque de personalidades impulsionou a criação do RPM depois que o trabalho da dupla foi retomado, já em São Paulo.


NO YOUTUBE
REVOLUÇÕES POR MINUTO:

http://br.youtube.com/watch?v=Y8E9mSHhl1w

Juntos, criaram as primeiras canções. As primeiras foram "Olhar 43", "A Cruz e A Espada" e a música que batizara a banda que ali nascia: "Revoluções por Minuto". Gravaram uma fita demo destas músicas com uma bateria eletrônica e encaminharam à gravadora CBS que considerou-as ambíguas e difíceis de tocar nas rádios. O nome 45 RPM (45 rotações por minuto) foi sugerido inicialmente em uma lista de nomes feita por uma amiga. Schiavon e Paulo gostaram do nome, mas tiraram o 45 e mudaram o Rotações por Revoluções. Convidaram o guitarrista Fernando Deluqui (ex-Gang 90 May East) e o baterista Charles Gavin (ex-Ira!) para completar o grupo. Já batizados de RPM, conseguiram um contrato com a gravadora CBS, com o compacto de 1984, que viria com as faixas "Louras Geladas" (a música virou um hit das danceterias e das paradas de sucesso das rádios) e "Revoluções por Minuto" (que foi censurada na época). "Louras Geladas" caiu no gosto do público de todo o país e levou a banda a gravar o seu álbum de estréia, já com o baterista Paulo P.A. Pagni (ex-Patife Band), que entrou para o RPM como convidado, no meio da gravação do LP, o que explica a sua ausência na capa do disco "Revoluções Por Minuto". Charles Gavin havia saído do grupo para se integrar aos Titãs.




1985: Revoluções por Minuto
No mês de maio chega às lojas Revoluções Por Minuto, no vácuo de um país ainda perplexo com a morte de Tancredo Neves. O misto de paixão platônica e pretensa declaração de amor de "Olhar 43" emplaca nas rádios e abre caminho para que outras faixas, mais politizadas e/ou conceituais, façam o mesmo. As faixas do disco tratam também de temas como política internacional e transformações sócio-econômicas. Um elemento estranho são os climas soturnos dos arranjos de Luiz Schiavon. O sucesso do álbum é tanto que o RPM emplaca rapidamente uma seqüência de hits no rádio (oito entre as onze faixas do álbum) e chega à marca de 100.000 LPs vendidos (disco de ouro). Revoluções por Minuto chegou a vender 300 mil cópias.



1986: Rádio Pirata Ao Vivo
Logo depois dos primeiros shows de divulgação, o RPM fecha contrato com o megaempresário Manoel Poladian, que procurava uma banda em ascensão no rock brasileiro para o seu elenco de artistas platinados de MPB. Os costumeiros palcos das danceterias são trocados por uma megaprodução, com direito a Ney Matogrosso assinando luz e direção, canhões de raio laser e multidões espremidas em ginásios e estádios. A esta altura, Paulo Ricardo já é sex symbol: estampa diversas capas de revistas e enloquece garotas histéricas.

NO YOUTUBE>
"ALVORADA VORAZ":

http://br.youtube.com/watch?v=SeESEyMTtXk

Sem “futuros hits” na manga e para manter a banda em alta, Poladian, músicos e gravadora lançam em julho de 1986, um novo álbum, com parte do registro de dois shows da histórica turnê. O repertório de Rádio Pirata Ao Vivo traz quatro gravações inéditas (sendo duas covers) e cinco faixas de Revoluções Por Minuto. Com a ajuda dos preços congelados do Plano Cruzado, 500 mil cópias são vendidas antecipadamente. As vendas de Rádio Pirata Ao Vivo disparam e chegam a 2,2 milhões. O RPM transforma-se na banda de maior vendedagem da indústria fonográfica nacional até então.
As coisas ficaram tensas, no entanto, quando Paulo Ricardo passou a ser conhecido apenas como "sex symbol" e começou a ser procurado e visto por jornalistas e fãs como se fosse modelo e não músico.
1987: A primeira Separação
Mesmo com todo o sucesso no Brasil e em países como França e Portugal, o RPM que até teve um Globo Repórter Especial em 1986 e havia se tornado álbum de figurinhas, passava por uma situação difícil. Em junho, houve o lançamento oficial do mix em que se encontravam o grupo de rock de maior sucesso do Brasil - o RPM e um dos monstros sagrados da MPB - Milton Nascimento, o RPM & Milton. O fracasso do projeto RPM Discos, um selo próprio do grupo, acabou causando conflitos entre seus integrantes. Chegou-se a produzir um LP com o grupo paulista Cabine C, que prensado e distribuído pela RCA, não vendeu nem 20 mil cópias. Uma experiência em auto produzir videoclipe também resultou em prejuízos. E o projeto de um longa-metragem foi a gota d'água para a separação do grupo: o cineasta Sérgio Rezende ("Até a Última Gota", "O Homem da Capa Preta", "O Sonho Acabou") trabalhou durante dois meses no roteiro, com Marcelo Rubens Paiva ("Feliz Ano Velho"), amigo e colega de escola de Paulo Ricardo, Fernanda Torres chegou a ser contratada para o filme que seria produzido por Luís Carlos Barreto. Uma produção destinada a ter, em 1987, o mesmo impacto up-to-date, que Richard Lester conseguiu com os Beatles no auge de sua fama ("Os Reis do Ié-Ié-Ié", "Help"), mas que não se concretizou. Ainda em 1987 chegaram a anunciar a separação oficial do grupo.
1988: Quatro Coiotes
O grupo retomou as atividades em 1988, com o álbum "RPM" (mais conhecido como Quatro Coiotes), com uma tiragem inicial de 250 mil cópias. Na gravadora, o RPM ainda tinha destaque, pois chegara a empatar com Roberto Carlos em termos de vendagem, ainda a maior fonte de receita da empresa. Houve uma grande divulgação na época: em algumas rádios o disco chegou a ser executado por inteiro em meio à programação.
Separados há mais de seis meses, a banda ressurgia aparentemente mais amadurecida, com um disco basicamente com base na percussão (do brasileiro Paulinho da Costa, radicado nos EUA há mais de 10 anos). Gravado entre novembro/87 a fevereiro/88, nos estúdios da Sigla em São Paulo e Light House, em Los Angeles, onde também foi mixado no sistema digital, com corte e masterização de profissionais dos mais competentes (Bernie Grundman Mastering), o RPM reúne nas dez faixas deste LP de retorno participações ilustres - como dos americanos Larry Williams e Dan Higins, nos sax; Jerry Hey, Gary Grant e Lanny Hall em trumpetes e, nas vozes, a competência de Siedah Garreth, Phyllips St. James e Maxi Anderson - o que se pode sentir especialmente em "Partners". Apesar de tudo, o som é estritamente alto, com o instrumental sobrepondo-se às letras (todas, exceto "Ponto de Fuga", de Paulo Ricardo). Não faltou erotismo como em "A Dália Negra" ou até uma pitada social em "O teu futuro espelha essa grandeza", com solo de cuíca e a participação de Bezerra da Silva para uma letra que fala em poluição de praias, crianças abandonadas. Vendeu as 250 mil cópias, mas para os padrões do RPM, era o fracasso. Novamente o grupo rompe.

Não se sabe a ocasião, mas o grupo ainda viria a realizar a regravação de "A página do relâmpago elétrico" de Ronaldo Bastos, em 1989.


1993: Paulo Ricardo & RPM
Apesar de não contar com o tecladista Luiz Schiavon e com o baterista Paulo P.A. Pagni, este disco é considerado por muitos como o terceiro disco de estúdio da banda. Com Paulo Ricardo (voz e baixo), Fernando Deluqui (guitarras), Marquinho Costa (bateria) e Franco Júnior (teclados), este é o disco mais pesado da banda. Sem a influência de Schiavon a banda aposta em guitarras pesadas e solos bem construídos por Deluqui. A música "Gênese" chegou a ser tema da novela das sete, o hit "Pérola" e a balada "Surfista Prateado" foram executadas com freqüência nas paradas das FMs por todo Brasil. Também vale apena destacar a excelente letra da música "O Fim", cuja melodia também não deixa nada a desejar. Apesar da excelente qualidade musical, o sucesso na mídia não se refletiu nos palcos e nem nas vendas do disco. Era a época da explosão da Axé Music e do Sertanejo e muitas bandas de rock de sucesso nos anos 80 caíram no ostracismo. Após a malfadada turnê do disco Paulo e Fernando resolveram seguir caminhos diferentes. Mais tarde Deluqui gravaria um disco solo e Paulo trilharia os caminhos da MPB.
Nessa época, foi gravada uma demo para um futuro disco do RPM com essa formação. O disco seria lançado em 1994, porém a banda terminou antes. Nesse disco seriam lançadas músicas como "Construção"(Chico Buarque), "Cidade fantasma" e "Demônios"(música com a melodia de Raio-X do PR.5, atual banda do Paulo Ricardo e do P.A). Com um pouco de Insistência é possível econtrar essas músicas para download na comunidade oficial do RPM no Orkut.

2002: MTV RPM 2002
A partir daí, cada um seguiu seu caminho, seja em carreira solo, produzindo outros grupos ou até compondo para outros artistas. Permaneceram separados até 2001, quando resolveram se encontrar novamente para ensaiar, sem maiores pretensões, os antigos sucessos. Percebendo o entrosamento perfeito e a vontade de todos de estarem juntos novamente nos palcos, deram início ao retorno do RPM.
Após 12 anos em que cada um seguiu sozinho sua carreira, em 2001 Deluqui telefonou para o Schiavon convidando-o para assistir um show que ele faria em São Paulo. Schiavon desculpou-se dizendo que não poderia ir. Esse telefonema começou a acender uma saudade dos bons tempos. O tecladista ligou para Paulo Ricardo que estava no Rio de Janeiro, Paulo chamou Schiavon para conversar e assim decidiram que estava na hora de um retorno. Passaram na casa de P.A. e foram para um ensaio informal, onde neste dia tocaram todas as músicas do RPM como se não tocassem juntos por apenas uns três meses, resolveram mágoas do passado e chamaram novamente o "quinto coiote" para empresariá-los, Manoel Poladian.

Em 2001 é lançado o single "Vida Real", escolhido como a melhor versão do Reality Show Big Brother, pela Endemol. Logo após esse sucesso a MTV propõe o lançamento de um especial com direito a Cd e Dvd e um programa na emissora.

A MTV colocou-os novamente na mídia com o álbum "MTV RPM 2002", gravado ao vivo no teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, no mês de março de 2002. Um dos pontos altos deste show é a belíssima "A Cruz e a Espada", que traz a participação de Renato Russo. Outra participação especial que há no show é a de Roberto Frejat, do Barão Vermelho, que toca guitarra na música "Exagerado", regravação que homenageia Cazuza.
O álbum contem como faixa bonus a canção "Onde está o meu amor?", que fez parte da trilha sonora da novela Esperança, o álbum vendeu mais de 300 mil cópias do CD e 50 mil cópias do DVD.

Em 2003, novamente com a MTV, gravam o Luau MTV 2003, com 10 músicas, (álbum que nunca foi lançado pela MTV).

2003: Nova separação
O grupo, com o sucesso do projeto da MTV, começou então uma nova turnê por todo o Brasil, que não durou muito tempo. Especulações dizem que a banda se separou após os outros integrantes descobrirem que Paulo Ricardo havia registrado todos os direitos em seu nome, iniciando uma disputa judicial pela marca RPM. Outros dizem que houve divergências quanto ao som da banda, se seguia os anos 80 ou partia para algo mais moderno.
Anda nessa época seria lançado um novo CD do RPM, porém, com as divergências quanto a banda, o projeto foi abandonado. Felizmente, as seis dessas músicas gravadas com a banda original(que a maioria mais tarde seria adicionada ao repertório do PR.5) que são Celebridades, Do Sexo e Do Poder(futura Raios-X), Onde Há Fumaça Há Fogo, Música Comercial, Crédito e Terra Brasilis(é possível encontrar essas músicas para download na internet).
Paulo Ricardo e o baterista Paulo P.A. Pagni formaram a banda PR.5, enquanto Luiz Schiavon e Fernando Deluqui juntamente com André Lazzarotto lancaram o cd LS&D (Viagem na Realidade) (2000 mil cópias foram lançadas). A música "Madrigal" teve uma boa execução, pois era a música tema da novela "Cabocla" da Rede Globo. Mesmo com o fracasso do cd Zum Zum do PR.5, Paulo Ricardo lançou a música "Eu quero te levar", que não estava no CD da banda (Ele foi executada na novela da Rede Globo, "Como uma Onda").
Paulo Ricardo lançou em 2006 o CD e DVD Acoustic Live, com covers de clássicos internacionais e teve grande repercussão, com as músicas "Beautiful Girl" cover do INXS e de "Love Me Tender". Nesse mesmo ano, no segundo semestre Paulo Ricardo, P.A e Luiz Schiavon tocaram juntos no programa Domingão do Faustão, um encontro memorável que relembrou grandes sucessos da banda RPM.


2007: A volta
Em 2007, Paulo lança o CD Prisma, com uma pegada pop rock com as faixas "Diz" e "A Chegada", contando com os membros do PR.5 como músicos de apoio, inclusive o baterista Paulo P.A. Pagni e um auxílio do Luiz Schiavon na música "O dia D a hora H". O Álbum foi indicado ao Grammy Latino e possui uma música na novela do SBT ("Ímã do amor"). Nesse mesmo ano o grupo RPM tocou junto com todos os seus integrantes numa casa de show em São Paulo, que sempre esteve lotada para ver a apresentação da banda.
Depois de muito som rolado e quatro anos passados, a banda anuncia o lançamento de uma caixa com os 3 primeiros álbuns da banda e mais um CD com remixes, covers e faixas não lançadas, junto com um DVD com o show do disco Rádio Pirata Ao Vivo, de 1986. Enquanto todos esperam o lançamento oficial, Paulo Ricardo, Luiz Schiavon, Fernando Deluqui e Paulo P.A. Pagni já andam tocando juntos. Assim, é provável a volta da banda.
Luiz Schiavon atualmente também dirige, junto com o músico Caçulinha, um grupo musical no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo.


2008: O (Re)começo
Após tocarem juntos em julho de 2008 no Domingão do Faustão para promover vendas do Box - Revolução - RPM 25 Anos, a banda se sentiu rejuvenescida. As entrevistas estão à todo vapor, e cada vez mais mostram o interesse para a volta da banda.
Porém, eles não pretendem levar a carreira com tanto afinco como na juventude, porque como disse Luiz Schiavon, eles estão beirando os 50 anos e trabalham com outras atividades, mais a proposta está no ar, e estão cogitando um novo CD de inéditas em 2009, caso o box tenha um bom número de vendas.


Livro: Revelações Por Minuto
Em dezembro de 2007, o livro "Revelações Por Minuto" foi lançado, contando os detalhes da trajetória da banda, desde seu início (1984) até o fim (1989). Com uma grande coletiva de imprensa em São Paulo, contando com a presença do escritor do livro, Marcelo Leite de Moraes, e os quatro integrantes da banda.

OLHA O PAULO RICARDO DE ANTES:




ESTE É O PAULO RICARDO HOJE


PELO YOUTUBE:
PAULO RICARDO

SONHO LINDO

http://br.youtube.com/watch?v=VB_1DjRhuHI


E NÓS DOIS

http://br.youtube.com/watch?v=MF8Lz6cpHw0

3 comentários:

  1. Vc e um gato demais da conta lindaooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo

    ResponderExcluir
  2. nossaaaaaaaaaa vc e nota 1000 te dollo dmais xeruuuu

    ResponderExcluir
  3. vc é 10
    vc é 1000
    vc é o mais gato do brasil.

    ResponderExcluir