sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Mais piadinhas que recebi via net....Dessa vez sobre mineirim(como se eu não fosse uma!) mas tem umas bem legais



OLHA O BESTEIROL AÍ GEENTE!!!!!!!!!!!!
"Devido às quebras de bancos, queda nas bolsas, cortes no orçamento, crise nos combustíveis e pelo racionamento mundial de energia, informamos que a famosa luz no fim do túnel será desligada."

CAIPIRA
Vida nova
Um caboclo do interior era o dono do Ronaldinho, o melhor touro da região, seu maior patrimônio.
Os fazendeiros locais não tardaram a descobrir que o Ronaldinho era o melhor reprodutor das redondezas e começaram a alugar o bicho para cruzar com suas vacas, certo de que, com ele, sempre nasciam os melhores bezerros. O Ronaldinho não falhava nunca.
Um dia, os fazendeiros da região chegaram à conclusão de que era mais barato se juntarem para comprar o touro. Afinal de contas, dependiam dele.
Um representante escolhido foi até a casa do caboclo para convencê-lo a se desfazer do animal:
- Põe preço no seu bicho que vamos comprá-lo!
O caboclo, que estava “por cima da carniça”, jogou pesado e pediu um preço exagerado.
Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram se queixar com o prefeito da cidade.
Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro da prefeitura, registrou-o como patrimônio da cidade e decidiu fazer propaganda. Afinal de contas, a eleição estava próxima. Decidiu, então, fazer uma festa para apresentar o touro para a população.
No dia da festa os fazendeiros trouxeram suas vacas para o Ronaldinho, aproveitando-se do fato de que o serviço seria gratuito.
Na hora da primeira vaca, o touro esbravejou, pulou, cheirou a vaca e nada!
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro. - Ela é muito magra!
Trouxeram uma vaca holandesa, a mais bonita da região.
O touro esbravejou, pulou, cheirou a vaca e nada!
O prefeito, muito bravo, chamou o ex-dono do animal e lhe perguntou o que estava acontecendo.
- Não sei... - disse o caboclo. - Ele nunca fez isso antes! Deixa que eu vou conversar com o Ronaldinho.
E o caboclo, que estava acostumado a conversar com o seu touro, perguntou:
- O que há com você, Ronaldinho? Não está com vontade de trabalhar? É só hoje ou resolveu parar de vez?
E o touro, dando uma espreguiçada, esbravejou:
- Não me enche o saco! Agora eu sou funcionário público...
Reputação
Um avião repleto de parlamentares caiu no campo. Três caipiras que viram o acidente foram até lá e enterraram todos. Logo apareceu um helicóptero, de onde desceu um bombeiro, que perguntou:
— Vocês viram os políticos que estavam nesse avião?
— Vimos sim e a gente já enterrou "eles" todos..
— Mas vocês verificaram se algum estava vivo? Morreram mesmo todos?
— Ah, moço, quando a gente perguntou, eles até levantaram a mão. Mas o senhor sabe como político é tudo mentiroso...
Fidelidade eleitoral
O caipira no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade:
- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê mesmo , eu prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha...
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá, Zé.
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz...
Depois de muita insistência:
- Tá bão Zé, vou contá, mais nu mi responsabilizo...
- Pode contá.
Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda inté qui num foi muito!
- A primera foi quando ocê foi dimitido daqueli imprego porque brigô cum o chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis, uai.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum ele, e acabô acuntecendo o tar fato, daí ele ti contratô di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição num dá nem pra leva em conta, foi pela necessidade da nossa famía...cê tá perdoada.
E a segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquela briga que cê prontô na venda?
- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum o sô delegado e acabô se dando o tar fato, di modi que ele logo ti sortô.
- Ê muié, isso nem conta também não, a carsa foi justa...imagina ficá preso lá um tempão. Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha liberdade, uai. E a úrtima?
- Pois é, Zé. Lembra quando ce foi candidatô pra vereadô?
- Lembro, muié... Ninguém querditava, e quasi qui fui eleito. Eu tive 1752 voto!
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum cada eleitô, e então...
O caipira e a pesquisa
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho perdido no interior.
- Essa terra dá mandioca?
- Não, senhora - responde o capiau.
- Dá batata?
- Também não, senhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- De jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincando!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah! Se plantar é diferente...
Não é fácil, não
O cavalheiro pergunta ao matuto:
- Suas laranjeiras já estão dando laranjas?
- Dando não - respondeu o caipira - a gente tem que pegá.

Macho e fêmea
Um gaúcho estava conversando com um caipira paulista. A certa altura da conversa, quis gozar o bom homem do campo:
- Sabe, sou do sul e na minha terra só tem macho!
O caipira olhou o interlocutor de lado, deu uma cusparada e disse:
- Aqui, seu moço, tem macho e fêmea e a gente num tem quexa não.

A tomada
O caipira entra na loja de ferragens e pede uma tomada.
- Você quer uma tomada macho ou fêmea? - pergunta o balconista.
- Sei não, seu moço! Eu queria uma tomada pra acender a luz e não para fazer criação!
Pescaria
Eram dois cumpadres e todas as vezes que iam pescar levavam pinga e com isso nada de pescaria.
Um dia um virou para o outro e disse:
- Cumpadre amanhã nós vamos pescar mas nada de levar pinga.
O outro concordou.
No dia seguinte se encontraram para pescar quando um perguntou:
- Mas cumpadre o que é isso na sua sacola?
O outro respondeu:
- É pinga, pois fiquei sabendo que, para picada de cobra, é bom tomar pinga. Ela alivia o efeito do veneno.
- E o que é isso enrolado na sacola?
- É uma cascavel, vai que lá no mato não tem cobra!
Conversa de caipira
Três caipiras conversam animadamente sobre as suas façanhas de pescador:
- Outro dia pesquei uma traíra de quase um metro, diz um deles.
O segundo não desanima e retruca:
- Ainda não faz quinze dias pesquei um dourado de metro e meio...
Nisso, o terceiro estica o braço como se estivesse indicando uns trinta centímetros:
- Ah, mas o pacu que eu pesquei era mais ou menos assim...
- E qual é a novidade num pacu desse tamanhico,” cumpadi”? - riem os outros dois caipiras.
E ele decidido:
- Essa era a distância entre os zóios do bicho...
Tecnologia caipira
Um caipira observa um engenheiro trabalhando com o teodolito.
- Dotor, pra que serve esse treco aí?
- É que vamos passar uma estrada por aqui e estou fazendo as medições.
- E precisa desse negocio pra fazê a estrada?
- Sim, é lógico que precisa. Vocês não usam isso pra fazer estradas aqui não?
- Não sinhô. Quando a gente qué faze uma estrada, a gente sorta um burro e vai seguindo ele. Agente sabe que, por onde o bicho passá, vai sê sempre o mió caminho pra se fazê a estrada...
- Puxa, que interessante, respondeu o engenheiro. Mas e se vocês não tiverem o burro na hora?
- Bem, dai a gente chama o “engenhero”...


Boa pontaria
Dois caipiras estavam caçando numa mata, quando um cara de asa delta passa por cima deles.
Os dois nunca tinham visto uma asa delta antes. Um deles fala animado:
— Compadre, olha o tamanho daquele bicho! Atira nele, “cumpadi”!
E o outro, sem pestanejar, atirou com uma daquelas espingardas antigas, barulhenta, esfumaçando a mata toda.
— E aí , cumpadi, vosmicê matou o bicho marvado?
— Oia, matá eu num sei se matei, mas pelo menos o bicho acabou largando o”rapaizinho”!
O nome dos porquinhos
Em um ônibus que passava por Minas, com destino ao Rio de Janeiro, entrou um caipira com três porcos a tira-colo. Um carioca gozador, que estava sentado no banco da frente, resolveu gozar o caipira:
— E aí, rapaz? Levando os porquinhos hoje para passear, cumpadi?
— É, sô! Os bichim nunca viro o mar, né! Vô mostrá pra eles.
— Legal, respondeu o carioca, em tom de deboche — E esses "bichim" tem nome?
— Tem sim sinhô... Essas duas aqui são fêmea... Elas se chamam Suatia e Suavó!
— Ah, é? — continuou o carioca — E essa aqui, deve ser “Sua mãe”, acertei?
— Não, sô... Esse é macho! Chama Seupai... Sua mãe eu comi ontem!

Só futebor na Tevê
O caipira estava tranqüilo, deitado na sala, fumando o seu costumeiro cigarrinho de palha e assistindo televisão, quando o seu cumpadre passa e acena pela janela:
- Bom dia, Zé... tudo firme?
Ele vira para o amigo e diz:
- Não, cumpadre... Por enquanto é só futebor... Os “firme” começa mais tarde.
Na mão de Deus
O caipira comprou um sítio no meio de um matagal e, sozinho, começou a trabalhar. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha. O velho sítio agora estava de dar inveja aos seus vizinhos.
Um dia, o padre da paróquia local resolveu aparecer por lá para pedir um donativo e comentou:
- Que belo trabalho vocês fizeram aqui!
- Vocês?
- Sim, você e Deus!
- Ahhh! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui na época que Ele cuidava sozinho!
Eta queijo bão
Um caipira estava andando na rua quando encontrou uma lâmpada.
Esfregou a lâmpada e, como de costume, apareceu um gênio.
- O senhor pode fazer três pedidos.
O caipira não titubeou - eu quero um queijo.
O gênio achou estranho e perguntou pelo segundo pedido.
O caipira repetiu: eu quero um queijo de novo.
Surpreso, o gênio perguntou pelo último pedido.
- Agora, eu quero uma mulher.
Dias depois, o caipira acho de novo a lâmpada na rua. O mesmo gênio saiu:.
Oh! que surpresa! Você de novo? Você tem o direito de fazer mais três pedidos. Mas
me diz uma coisa primeiro: por que da outra vez você pediu duas vezes queijo e depois uma mulher?
- É que eu fiquei com vergonha de pedir outro queijo!
Vaca fórmula I
Num belo dia de sol, um caipira caminhava cansado puxando uma vaca, quando de repente um ricaço com um carro esporte, último tipo, encostou ao seu lado:
-Entra aí, cumpadi, e amarra a vaca no pará-choque. – louco pra gozar o caipira. Vem que eu te dou uma carona.
O caipira estranhou um pouco, mas o sol estava forte e não quis perder a chance. Entrou no carro e amarrou a vaca bem forte no pára-choque, como havia pedido o homem.
O ricaço começou a andar a 50km por hora para ver se a vaca cansava, mas ela resistia firme.
Vendo que o animal não demonstrava nenhum sinal de cansaço, resolveu acelerar e passou para 80km por hora
A vaca nada, continuava correndo. Ele se enervou e aumentou para 100km por hora. Mas nada: a vaca não parecia nem se importar com a velocidade.
Ele pisou no acelerador e chegou a 120km por hora. Aí, olhou pelo retrovisor e viu que, agora, a vaca estava com a língua para fora. Ele comentou:
-Sua vaca tem uma ótima resistência, só agora que ela se cansou . Mas, pudera, estou a 120km por hora, hein!
O caipira retrocou:
-Ela é ansim mesmo, de tanto nóis caminhá nesse sorzão, todo santio dia, ela ficô resistente! Mas tem uma coisa : o sinhô ta um poco errado, ela ainda num tá cansada, não!
-Mas ela está com a língua de fora!
-Pois é, quando ela faz isso é pra avisá que ela vai ultrapassa vosmicê!
Troco bem dado
O caipira leva a mulher ao hospital. A médica começa a examiná-la:
- Huuummm... A sua mulher não está com uma aparência muito boa. Olhos fundos, pele escamosa, lábios murchos, rosto sem cor...
E o caipira:
- Dona, se a senhora se olhar no espelho, vai ver que também não é lá essas coisas!
Num tem perigo
O caipira pescava tranqüilamente na beira de um rio, quando aparece um cara, todo esbaforido e gritando muito:
- Amigo, pelo amor de Deus!
O senhor não viu por aí uma mulher morena, com camisa vermelha e saia azul?
- Olhe, home! Vi sim senhor!
- Ah, graças a Deus... então ela não deve estar longe, né?
- Tá não, “rapaiz”, principalmente hoje que a correnteza tá fraquinha, fraquinha!!!
Pagamento com desconto
Um caipira entrou num restaurante de luxo da Avenida Paulista, pediu um café e um biscoito. Ao receber a conta, não quis acreditar no que via.
- Num tá certo não. Dez reais por um café e um biscoito? Deve ter engano! - reclamou ao garçom.
- Não tem engano não - disse o garçom. - São realmente dez reais.
- Por um café e um biscoito?
- Há outras coisa que entram na conta - explicou o garçom. Está vendo estas obras de arte nas paredes? Valem 25 mil reais. Aquele candelabro de cristal, um dos mais finos do mundo, está avaliado em 50 mil reais. E o tapete persa que cobre o salão está orçado em 100 mil reais. Em suma, o senhor não está pagando apenas a refeição e o café, mas o ambiente deste estabelecimento.
Relutante, o caipira pagou a conta.
- Me dá mais um café e um biscoito - disse ao garçom. – Mas não se esqueça: agora, eu vou pagar só pelo que vou beber e comer, porque pelo ambiente eu já paguei!

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MINEIRIM

Um mineirim tava no Ridijanêro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, aquele carção samba canção. Sem cueca pur dibaxo.

Os cariocas zombando, contando piada de mineiro.


Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num-si-güentô: correu a toda v’locidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.

Quando saiu… o carção de ticido finim tava transparente e grudadimmm na pele.

Todo mundo na praia tava oiãno pro tamãe do pinguelo que o mineirim tinha.

… O bicho ia até pertim do juêi!

A turma nunca tinha visto coisa igual: as muié cum sorrisão, os hómi roxo-dinveja - só tinham olhos pro bicho.

O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:

- Que qui foi, uai?! Vão dizê qui quando ôceis pula n’água fria o pintim dôceis num incói tamém?»

Os 15 mandamentos da língua portuguesa dos mineirim de Belzont.



 Use sempre i no lugar de e: minino, ispecial, eu i ela, vistido...
 Diga ÉMEZZZ? quando quiser uma confirmação.
 Se quiser chamar atenção, diga simplesmente ÓIQUIÓ.
 Se estiver com fome, coma PÃO DJI QUEJ.
 Na falta de um termo específico, use TREM que serve pra tudo, exceto como meio de transporte.
 Se aprovar alguma coisa, solte um sonoro MA QUI BELEEEZZZ!
 Pra fazer café, pergunte primeiro PÓPÔPÓ? Achou pouco, o trem ficou ralo? Pregunte PÓPÔMAPÓ POQUIN?
 Se não souber onde está e nem para onde vai, diga ONCOTÔ I PRONCOVÔ.
 Se não tiver certeza de comparecer, diga simplesmente COFÓFÔ EU VÔ (conforme for, eu vou).
 Se o motivo da dúvida for algo que você tem que fazer, explique: vô fazê um NIGUCIM i vô im siguida.
 Ao procurar alguém que concorde com você, dispare um NUÉMERMO?
 Use sempre dois advérbios pra deixar claro que você não sabe do que está falando: NUM sei NÃO.
 Use sempre o diminutivo IMM, tipo PIQUININIMM, TIQUIMM, LUGARZIMM, BOLIMM, mineirimm boiolimm viadimm (no caso de atreticano).
 No lugar de ponto final, use sempre SÔ.
 Se alguém der cinco, supere e diga DÔSSEIS


O ônibus que seguia em direção ao Rio de Janeiro, pára numa cidade do interior de Minas. O capiau sobe com três leitõezinhos no colo.
Ao perceber a cena, um carioca - como de costume - quis logo tirar um sarro com a cara do mineirinho:
- E aí mineiro, levando os porquinhos para passear?
- É sô, os bichins nunca viram o mar, nué……….
- Estes bichinhos tem nome?
- Teeeem sô! Este aqui chama, “sua tia”. O daquele é, “sua avó”….
- Puto da vida, o carioca interrompe o mineiro:
- Deixa que eu advinho o nome deste último. “É sua mãe”?!
- Não sô, esse é “seu pai”. “Sua mãe”, eu comi onti.

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