terça-feira, 30 de novembro de 2010

POESIAS DE JOHN KEATS

OLHA QUE LINDO QUE RECEBI PELO EMAIL, E JÁ HAVIA VISTO O FILME SOBRE O AUTOR ME APAIXONEI!!!!!!!!!!!!!!
Endymion ( trecho)
POESIAS DE JOHN KEATS que após sua morte aos 25 anos foi considerado um dos maiores poetas do romantismo ingçlês.O que é belo há de ser eternamente
Uma alegria, e há de seguir presente.
Não morre; onde quer que a vida breve
Nos leve, há de nos dar um sono leve,
Cheio de sonhos e de calmo alento.
Assim, cabe tecer cada momento
Nessa grinalda que nos entretece
À terra, apesar da pouca messe
De nobres naturezas, das agruras,
Das nossas tristes aflições escuras,
Das duras dores. Sim, ainda que rara,
Alguma forma de beleza aclara
As névoas da alma. O sol e a lua estão
Luzindo e há sempre uma árvore onde vão
Sombrear-se as ovelhas; cravos, cachos
De uvas num mundo verde; riachos
Que refrescam e o bálsamo da aragem
Que ameniza o calor; musgo, folhagem,
Campos, aromas, flores, grãos, sementes,
E a grandeza do fim que aos imponentes
Mortos pensamos recobrir de glória,
E os contos encantados na memória:
Fonte sem fim dessa imortal bebida
Que vem dos céus e alenta a nossa vida.
Ó Solidão! Se contigo deverei habitar
Ó Solidão! Se contigo deverei habitar,
Não deixes que seja entre uma grande confusão
De construções escuras[obscuras]; sobe comigo a colina[o declive] ---
Observatório natural --- donde o vale[a ravina]
Com seus declives floridos, e seu rio serpenteante e cristalino
Parecem um só; deixe-me velar-te
Entre ramos ornados, onde o abrupto salto do veado
Espanta a abelha selvagem da campânula de uma dedaleira
Todavia, embora recordarei alegremente convosco essas cenas,
Ainda que a doce conversa de uma mente inocente,
Cujas palavras são imagens de pensamentos elegantes[refinados],
Em minha alma é prazer; e certamente será
Quase a maior bem-aventurança da humanidade,
Quando de tua paragem duas almas gêmeas[dois espíritos afins] partirem[fugirem]
Ode à Melancolia
I
Não, não, não irás ao Lete, nem misturarás
um acônito, bem enraizado, como poderoso vinho de Proserpina
Não farás teu rosário de bolotas,
nem deixarás o besouro, nem a esfinge da morte ser
Sua pesarosa psique, nem a felpuda coruja
Uma parceira nos mistérios de seus infortúnios
Pois sombra à sombra tornar-se-á demasiado indolente
E afogará a grande angústia da alma
II
Mas quando a melancolia cair
Súbita como uma nuvem em pranto no céu
Que cabisbaixas flores vem nutrir
E esconder a verde colina em abrilino véu;
Sacia-te então em uma rosa matinal,
Ou em uma arco-íris da duna salina
Ou na riqueza das abauladas peônias;
Ou se tua amante temível fúria mostrar
Envolva-lhe as macias mãos e deixe-a enfurecer-se
E olhes bem fundo , bem fundo em seus olhos exóticos[incomuns, incomparáveis]
III
Ela habita em Beleza --- Beleza que deve morrer;
E júbilo, cujas mãos traz sempre sobre os lábios
Dando adeus e um tormentoso prazer terminal,
Transformando em veneno, enquanto a abelha sorve;
Sim, no mesmo templo do deleite
A velada melancolia tem seu soberano santuário,
Embora visto que ninguém a salvou, cuja língua vigorosa
Pode explodir as uvas da Alegria contra seu pálato;
Sua alma deverá provar da tristeza de seu poder
E entre seus obnubilados troféus se erguer.
Pode a morte ser um sono quando a vida é só um sonho
I
Pode a morte ser um sono, quando a vida é apenas um sonho,
E cenas de bem-aventurança passam como um fantasma?
Os prazeres transientes parecem como visão,
E ainda pensamos que a maior dor é morrer
II
Como parece estranho que o homem deva vagar sobre a Terra
E ter uma vida de infortúnios, mas não abandonar
Seu áspero caminho; nem ousar ver sozinho
Sua futura perdição que é despertar.
A Chatterton
Ó, Chatterton! Que triste teu destino!
Querida criança da aflição --- filho da tristeza!
Quão cedi o filtro da morte obnubilou aquele olho
Donde o Gênio selvagemente escapou e em grande agitação
Quão cedo tal voz, majestosa e altiva,
Dissolvida em agonia! Ó, quão cedo!
Esteve a noite de tua esplêndida manhã.
Tu partiste.
Uma flor semidesabrochada que a fria lufada intimida
Mas isso é passado: tu estás entre as estrelas
Do mais alto Céu: às rolantes esferas
Tu docemente cantas: inútil tua ferida himnal
Sobre o ingrato mundo e medos humanos
Na Terra os bons fundam pilares de infâmia
Do teu belo nome, e dilui-o em lágrimas.
Todos os poemas por John Keats (1795-1821

Um comentário:

  1. Ola, gostei mto do seu blog e gostaria de lhe convidar para participar do blog do Anonymous Ex, uma ONG feita especialmente para ajudar as pessoas a divulgar seus talentos e ser reconhecida. Se quizer conhecer, visite -> http://webanonymous.blogspot.com e seja bem-vinda! =)

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