segunda-feira, 1 de abril de 2013

Ministra e OAB pedem que a PF acompanhe o Caso Rodrigo Neto




DA REDAÇÃO - O assassinato do jornalista Rodrigo Neto, 38 anos, ocorrido na madrugada do dia 8 de março, no bairro Canaã, com três tiros, completa 26 dias sem solução nesta terça-feira (02). O Coordenador Geral de Divulgação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Edmilson Freitas, confirmou nesta segunda que a Ministra Maria do Rosário (PT) pediu formalmente a intervenção da Polícia Federal para reforçar as investigações.
Maria do Rosário esteve em Ipatinga no último dia 19, participando de audiência pública no 12º Departamento de Polícia Civil no bairro Iguaçu, para cobrar agilidade nas investigações do assassinato.
Desde a audiência pública em Ipatinga, a SDH/PR, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana  - CDDPH –, vem mantendo contato permanente com o Comitê Rodrigo Neto. Na próxima quarta-feira (10), o Grupo de Trabalho (GT) de Comunicadores do CDDPH vai fazer mais uma reunião. Entre os assuntos da pauta está o assassinato de Rodrigo. Esta é a primeira reunião do GT após a audiência realizada em Ipatinga com a presença da ministra.
Embora não se saiba se há ligação com o caso, nove policiais federais foram vistos em Coronel Fabriciano na última semana, divididos em três veículos. Eles estiveram hospedados num hotel da cidade.
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, também entrou com pedido para que a Polícia Federal ajude nas investigações, segundo assegurou o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Durval Ângelo (PT). Contudo, segundo ele, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo ainda não deferiu o pedido. Ele ainda salientou que o Ministério Público Federal está acompanhando o caso de perto.
Durval Ângelo também disse que na próxima terça-feira (09), quando completa um mês que Rodrigo Neto foi enterrado, haverá na Assembleia Legislativa de Minas nova audiência pública nos mesmos moldes da ocorrida em Ipatinga no mês passado para cobrar agilidade e rigor nas investigações.





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