domingo, 1 de maio de 2011

A ETERNA BUSCA POR SER FELIZ......



A FELICIDADE ESTÁ ONDE A QUEREMOS
*Janete Araújo

Podemos aceitar ser como somos hoje, seja do jeito que for; infelizes, magoados, sempre culpando algo ou alguém por nossos problemas e desilusões e ficamos somente a sonhar em um dia ser quem ou o que gostaríamos de ser, vivendo uma ilusão.
Ou podemos amar a nós mesmos e aos que convivem conosco e que tentam nos levar um pouco de alegria; podemos ter ternura, respeito para conosco e com essas pessoas, espalhando um pouco de nossa bondade, deixando as palavras que ferem e magoam nosso olhar de censura. Ouvindo com o coração e pacientemente tentarmos discernir e aceitar as pessoas que gostam mesmo de nós e valorizá-las como são, pois o que nos une são as afinidades, mas cada um de nós é especial devido nossas diferenças de pensamentos e atitudes. E são nossas atitudes e palavras que nos unem ou nos separam de alguém; que tornam momentos felizes ou tristes. Se vivermos bem cada instante estará construindo nossa própria felicidade, deixando de lado o rancor, medo mágoa, decepção e até os remorsos serão coisas do passado. Mas ser feliz exige que façamos também o nosso próximo feliz lhe proporcionando um pouco deste bem estar que tanto almejamos, pois nada dá mais alegria ao coração que ver estampado no rosto do outro a satisfação e sabermos que somos nós os responsáveis por isso. Teremos dentro de nós a sensação de ver cumprido com o nosso irmão e com o Pai Celestial. Mas quando não conseguimos encontrar esta satisfação é que algo deu errado, não fizemos a coisa certa; ou, nada temos a oferecer só dor, angústia e pesar e isso inconscientemente é tudo que doamos e acabamos por afastar as pessoas de perto de nós e continuamente voltaremos à busca pela felicidade. Mas nunca entenderemos que se trata de uma semente que não germina em solo árido e infértil. Depois nos vem à decepção; e cobranças e passamos a achar que o outro é quem é o culpado. Ele que na verdade é um ser livre e nada tem haver com nossas mazelas, achamos que essa pessoa nos pertence porque temos direito ao seu afeto e que ele é obrigado a viver quase que exclusivamente seguindo e fazendo que queremos e nos dando somente a nós todo seu afeto e, em nossa vã consciência ou falta de consciência acreditamos que isso poderá nos trazer um pouco de alento ou uma felicidade fulgaz. E sugamos sem sentir a força do outro e o esgotamos até ele perceber a armadilha, se sentir sufocado e fugir em busca de uma brisa mais suave e amena e respirar sem nos ter por perto.
Voltamos novamente à eterna busca obsessiva pelo que chamamos de felicidade, mas nos esquecemos que isso exige mudança e retorno ao começo, avaliar nossos erros e tentar corrigi-los.
Se não fizermos tais coisas descobriremos logo que nada entendemos do que a vida nos ensinou e que estava o tempo todo claramente estampado diante de nossos olhos. Ou seremos inconformados até o fim, sentindo-nos injustiçados e a felicidade poderá então passar por nós acenando abertamente e nem assim a reconheceremos.
*Janete Araújo - jornalista MG09591-JP/DRTMG


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