sexta-feira, 26 de dezembro de 2008





MINHA PROCURA


Minha luz se perde em meio desta estrada que percorro sem saber porque, sem saber de nada.
Meus olhos ardem com a poeira que a vida jogou sobre mim e da qual não consigo me livrar
Mesmo assim caminho como se tivesse onde chegar
Não sei onde, não sei quando
Mesmo assim eu vou!
Tenho medo e as garras do desconhecido apertam meu peito, mas me lembro que se não continuar posso não Ter forças para recomeçar.
Não sinto a respiração já cansada, não quero pensar nos pés que doem.
Desejo de todo meu coração que apareça uma fonte, uma sombra, um ombro de alguém para me apoiar e descansar.
Mas não vejo ninguém.
Desejos são apenas coisas que queremos mas que nem sempre se tornam realidade, ficam em nosso consciente por tanto tempo que passamos a sonhar com eles.
E tenho certeza agora que tenho que fazer meus desejos sozinha.
Ah! Como queria Ter água doce e fria para beber, matar a sede que me resseca por dentro e comer os frutos perfumados que tanto desejo...
Mas não dá, não os alcanço, não se tornam realidade, esses sonhos
E prossigo.
Vou andar sem rumo à espera de algo que não sei bem certo o que é até encontrar.
Enquanto pedras entram em meus sapatos e me machucam os dedos.


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